quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Frente ao Mar, em Sampa


Em São Paulo. Ao longe via uma longa avenida. Parecia não ter fim. Me perdi mais uma vez, estranhado pelo furta cor de prédios, por traços retos, sobrados trabalhados, curvas mal feitas as quais seguindo me achei em detalhes de uma praça verde. Me assustei com a memória encardida do velho terraço, de sonhos de quem viu o movimento dessa rua pulsar tanto tempo atrás. Fui ao fundo das luzes que acendiam o fim do dia e acordei-me de frente a um mar que ninguém nunca ouvira falar existir ali. Além de um verde que não podia mais ver, me contentei a aprender a beleza em cinza.

PS: sugiro ler ao som de "São Paulo" do Morcheeba.

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