Hoje pela manhã fiquei sabendo da morte de
David Bowie.
Não consegui conter as lágrimas.
Conheci tardiamente seu trabalho, mas
depois, de alguma maneira ele se tornou muito íntimo. Suas músicas passaram a
fazer parte de momentos importantes, como trilha sonora, cada vez com mais
sentido, a medida que o tempo passava.
Era uma espécie de amigo distante de olhos
coloridos que compartilhava um devaneio pelas coisas do espaço. De alguma forma
sua música e atitudes traduziram para mim parte desse universo.
Livre, voltou algum lugar além desta
galáxia. Nada parecia mais com ele do que o espaço. Dia 08 de janeiro lançou
seu último disco e comemorou seus 69 anos. Dia 09 foi o dia do Astronauta. No
dia seguinte partiu Major Tom, ou, melhor, Ziggy Stardust, para as estrelas,
talvez estivesse dando a pista de seu rumo em Blackstar, seu último
trabalho.
De qualquer forma, ele estava sempre à
frente, sempre soube mais do que nós.
Boa viagem, Starman.