Editei os parágrafos e alterei algumas palavras, como também, convidei a sedutora solitude de Edward Hooper para ilustrá-lo.
Espero que gostem.
Edward Hopper |
Dentro de algum sonho esquecido, em
um apartamento ao qual nunca mais voltaria, no fundo de uma grande gaveta na
sala havia uma caixa de pequenas e intricadas coisas de fazer rir.
Um trancelim de barbantes de graça, uma caixa diáfana de cócegas
fáceis, um silêncio antes da risada e uma infinidade de pequeninos versos por
serem escritos.
Como o vento essas coisas se
foram para se tornarem outras, e se juntarem a sabores, fotos e lugares
imprevistos, visitados com delicadeza em dias de sol, sem que ninguém soubesse.
Praias desertas, outros sorrisos, colo e carinhos.
Ao Sol a vida pode voltar a
correr como a areia daquela praia secreta. Uma forma de espera, um aconchego, para
poder contar uma nova grande novidade.
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