Cena 1:
Dia de aniversário. O seu. Chuva
forte. Muitos amigos e cervejas. Você toma caipiroskas com uma vodka cara que
havia ganhado de presente. Certa hora da noite estamos todos molhados na
varanda com os respingos do beiral do telhado. As risadas desenfreadas ganham volume com o grau etílico da hora adiantada e das piadas bobas que se revezam. Você me
abraça e não me solta mais. Está mais linda do que nunca. Seu beijo me faz esquecer mais uma vez porque queria ir embora. Quase manhã e você adormece em
meus braços.
Cena 2:
Dia de aniversário. O meu. Você não
está. Talvez esteja doente, talvez sei lá. Coisas do tempo que passa rápido
demais, talvez. Talvez.
Cena 3:
Tempo e silêncios. Perdas nossas em
meio a vida que segue. Escuto músicas tristes para lembrar de você.
Que incrível, adorei! Ainda que meio triste porque é vida - nua e crua.
ResponderExcluirAbraços e bom feriado pra ti!
Pois é, Larissa
ResponderExcluirO tão universal e ao mesmo tempo banal da vida que segue.
Cenas que duram até quando não tenha mais quem as lembre.
Obrigado pela sempre alegre e gentil visita.
Bom feirado pra ti também.
bjs
Nossa, Dave!
ResponderExcluirQue aperto no peito.
Tão lindo... tão triste... tão real!
Estava com saudades daqui! :)
Beijinhos.
Olá Helena,
ResponderExcluirMil perdões pelo grande atraso em ler e responder sua mensagem.
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Suas visitas sempre alegram esse bloguinho, dá sempre uma vontade de escrever algo mais, de tirar da gaveta aquele projeto de conto e colocá-lo na tela.
Seus contos sempre me estimulam a tentar mais um pouco por algo que valha a pena dividir com os amigos deste espaço.
Mais uma vez obrigado pela leitura dedicada e gentis palavras, sempre me aliviam o aperto no peito de escrever.
Até o próximo encontro!
Bjs,
Dave.