Costumava esperar meu amor ao final da aula
Até o dia em que ele não veio
Insistia em tentar ver meu amor ao sair da fábrica
Mas ela nunca mais trabalhou
Teimava em ficar em frente ao banco, pra ver se ela saia
Mas nada, a porta giratória não abria
Parei de procurar meu amor onde ele pudesse ser tomado de
mim
E fui à praça
Dele nada soube dizer o vendedor de pipocas
Resolvi tentar frente ao mar
Queria ficar pra sempre sentado junto ao mar
Talvez um barco voltasse
E um barco voltou
Alguém desceu, não era meu amor
Mas disse estar com saudades
Deixou um beijo
E se foi
A sucessão infinita de ondas marcava o compasso de um tempo que só não falava mais do que aquela música, cujo nome esqueci, e que esperava ouvir ansiosamente.
Sempre vejo alguns rabiscos onde metidamente me encaixo.
ResponderExcluir;***
poema maravilhoso que serve de grande brilho pra minha manhã de sábado, onde o sol sempre é mais brilhante.
ResponderExcluirCaro LaCarne,
ExcluirObrigado! É sempre uma honra tê-lo por aqui.
Abraço,
Van.